O documentário trata
da promoção da saúde, do direito à saúde, do respeito às orientações sexuais e
o acolhimento às pessoas vivendo com Aids nos terreiros. Fruto de parceria do
Ministério da Saúde com a Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras, o filme
aborda a participação das lideranças de terreiros como controle social.
Demonstrando o quão democrática são as relgiões afro-brasileiras.
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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Acherê
O Acherê é, em princípio, o mediador entre o Orixá e o
iniciado, no transe de incorporação do Orixá no mesmo.
É uma possessão um tanto menos violenta da do Orixá
inteiro, pois o Acherê é uma mistura Orixá-pessoa inconsciente.
O Acherê serve para apagar, com menos violência que o
Orixá inteiro, da memória do iniciado, o que ocorreu durante o tempo em que o
Orixá esteve incorporado nele.
O Acherê, devido a esta combinação Orixá-pessoa, tem a
força e o conhecimento do Orixá congregado com a vivência - a maldade ou
bondade da pessoa, - por isso, temos que ter o máximo de respeito e cuidado ao
tratarmos com o Acherê, fazendo com que o mesmo, não venha, porventura,
revoltar-se conosco.
O comportamento da pessoa incorporada, no estado de
Acherê, em geral é o de uma criança,
pois, fala um tanto atrapalhado, outras vezes trocando o sim pelo não, o certo
pelo errado e a frente pelas costas, na sua maneira de se expressar. É muito
alegre e brincalhão, é bondoso e dócil, sorri com facilidade e chora com a
mesma facilidade. Gosta de receber presentes e costuma fazer a mediação com o
Orixá e a pessoa para resolver os problemas da mesma, em troca de guloseimas ou
presentes, ou até mesmo, pela simples satisfação de ver a pessoa feliz.
Há pessoas que usam pedir e tratar dos assuntos
relacionados com o Orixá, diretamente com o Acherê, pois, o Orixá é sério,
sendo o Acherê mais acessível.
Há Babalorixás e Yalorixás que entendem não poder o
Acherê comer ou beber, bem como, fazer as necessidades fisiológicas que o
organismo requer. Entendemos que o Acherê pode beber tudo o que não contenha
álcool, ou que vá de encontro à sua feitura e fundamento; podendo comer doces,
frutas e determinadas comidas, a
critério do Babalorixá ou Yalorixá que deverá determinar de acordo com a
feitura de cada Acherê. Quando a pessoa o vício de fumar, o Acherê certamente o
fará, porém, quando a pessoa não o tiver, o mesmo não fumará ou não terá a
obrigação de fazê-lo. Como o Acherê pode ficar no estado de incorporação durante
horas, dias e até meses, entendemos que o mesmo pode fazer as necessidades
fisiológicas da pessoas incorporada.
Não existem oferendas de frente específicas para o Acherê, por isso,
entendemos de oferecer doces e guloseimas ao mesmo para agradá-lo.
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
Oxalá - pai de xangô
Sango, filho de Obatalá,
era um jovem rebelde e vez por outra saía pelo mundo botando fogo pela boca,
queimando cidades e fazendo arruaça. Seu pai, Obatalá, era informado de seus
atos, recebendo queixas de todas as partes da terra. Obatalá alegava que seu
filho era como era por não haver sido criado junto dele, mas que, algum dia,
conseguiria dominá-lo.
Certo dia, estando Sango na
casa de Obá, deixou seu cavalo branco amarrado junto à porta da casa. Obatalá e
Odudua passaram por lá, viram o animal de Sango, e o levaram com eles. Ao sair,
Sango percebeu o roubo e enfurecido saiu em busca do animal, perguntando aqui e
acolá. Chegando a uma vila próxima dali, informaram-lhe que dois velhos estavam
levando consigo seu animal, o que deixou Sango ainda mais colérico. Sango
alcançou os dois velhos e ao tentar agredi-los percebeu que eram Obatalá e
Odudua. Obatalá levantou seu opaxorô (cajado) e ordenou: "Sangò kunlé,
foribalé". Sango desarmado atirou-se ao chão em total submissão à Obatalá.
Sango tinha consigo seu colar de contas vermelhas, que Obatalá arrebentou e misturou a elas suas contas brancas dizendo: "Isto é para que toda a terra saiba que você é meu filho".
Sango tinha consigo seu colar de contas vermelhas, que Obatalá arrebentou e misturou a elas suas contas brancas dizendo: "Isto é para que toda a terra saiba que você é meu filho".
Daquele dia em diante Sango
submeteu-se às ordens do velho rei.
Como Oyá conquistou o fogo
Orixá das cores vermelha e
branca, Iansã é a regente do vento e dos temporais. Segundo uma antiga história
da África, Xangô, marido de Iansã, certa vez a enviou para uma aventura
especial na terra dos baribas. A missão era buscar um preparado que lhe daria o
poder de cuspir fogo. Só que a guerreira, ousada como ela só, ao invés de
obedecer ao marido, bebeu a alquimia mágica, adquirindo para si a capacidade de
soltar labaredas de fogo pela boca.
Mais
tarde, os africanos inventaram cerimônias que saudavam divindades como Iansã
através do fogo. E, para isso, usavam o àkàrà, um algodão embebido em azeite de
dendê, num ritual que lembra muito o preparo de um alimento bastante conhecido
até os dias que correm: o acarajé. Na verdade,
o acarajé que abastece o tabuleiro das baianas é o alimento sagrado de Iansã,
também conhecida como Oyá.
O quitute
tornou-se símbolo da culinária da Bahia e patrimônio cultural brasileiro. E,
assim como ele, diversos elementos da tradição africana fazem parte do nosso
cotidiano. Em sons, movimentos e cores, a arte encontrou na religião de origem
africana seu sentido, sua essência, sua identidade.
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
Oxalá
Considerado o pai maior, pai de
todos os Orixás e de todos os mortais, de acordo com o culto praticado no Rio
Grade do Sul (batuque). É o Orixá que exerce todo o conhecimento e a relação ao
destino de todos os seres humanos. Oxalá é o mais respeitado Orixá nas nações
africanas, a paz e a harmonia espiritual são as características deste que é o
criador e administrador do universo. Quando moço, se manifesta em seu
cavalo-de-santo dançando como os outros Orixás, quando se apresenta em sua
passagem velha, chega curvado. Pertence a Oxalá de Orumiláia a visão
espiritual, como conseqüência do Ifá (jogo de búzios). Cultuamos Bocum, Olokum,
Dakum, Jabokum e Oromiláia.
Elemento: Ar
Domínio: Espiritualidade
Instrumento: Oxalá novo: Espada e
escudo. Oxalá velho: Opaxorô (cajado)
Cores: Branco
Saudação: Epa ô Baba
Dia da semana: Quarta-feira:
Oxalá Moço e Domingo: Oxalá velho
Ebó: Canjica branca, merengue e
mel.
No sincretismo, é associado a
Jesus Cristo.
Iemanjá
Considerada a Mãe de todos os
Orixás e consequentemente senhora da maternidade e das famílias. Divindade das
águas salgadas dos mares e oceanos. Orixá que gera o movimento das águas, deusa
da Pérola, protetora dos pescadores e marinheiros. Traz paz e harmonia para
toda a família. Dona do pensamento, por isso é a ela que devemos recorrer para
solucionar problemas de depressão e instabilidade emocional. Cultuamos Iemanjá
Bomi e Bossi.
Elemento:
Oceanos e mares
Domínio: Fertilidade – Pensamento
Instrumento: Abebê (espelho)
Cores: Azul claro
Saudação: Omio Odo
Dia da semana: Sexta-Feira
Ebó: Canjica branca, cocada e mel.
No sincretismo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora dos Navegantes.
Domínio: Fertilidade – Pensamento
Instrumento: Abebê (espelho)
Cores: Azul claro
Saudação: Omio Odo
Dia da semana: Sexta-Feira
Ebó: Canjica branca, cocada e mel.
No sincretismo, Iemanjá é associada a Nossa Senhora dos Navegantes.
Oxum
Oxum Orixá feminino muito cultuado e lembrado por ter a fertilidade como característica principal. Senhora da Água doce, e do amor. Simboliza a riqueza, doçura, bondade e vaidade. É a mãe Orixá que zela pelas crianças desde o ventre da mãe carnal até os sete anos. Por ser a senhora da riqueza e do ouro, muito se recorre a mãe Oxum para crescimento financeiro e também causas amorosas. Cultuamos Oxum Pandá de Ibejis, Oxum Pandá, Demum e Docô.
Elemento: Água doce
Domínio: Rios, cachoeiras e lagos
Instrumento: Abebê (espelho)
Cores: Amarelo e dourado
Saudação: Ora Ie ieu
Dia da semana: Sábado
Ebó: Canjica amarela, quindins e mel.
No sincretismo, o Orixá é associado à Nossa Senhora das Graças, N.S. da Conceição, N.S. Aparecida, N.S do Carmo.
Domínio: Rios, cachoeiras e lagos
Instrumento: Abebê (espelho)
Cores: Amarelo e dourado
Saudação: Ora Ie ieu
Dia da semana: Sábado
Ebó: Canjica amarela, quindins e mel.
No sincretismo, o Orixá é associado à Nossa Senhora das Graças, N.S. da Conceição, N.S. Aparecida, N.S do Carmo.
Ibeijis
Ibejis são divindades gêmeas infantis, é um Orixá duplo e
tem seu próprio culto, obrigações e iniciação dentro do ritual.Divide-se em
masculino e feminino, (gêmeos).Em Oyó cultua-se como Erês ligados a qualidade
de Xangô e Oxum. Popularmente conhecido como Oxum e Xangô de Ibeji. Os Orixás
gêmeos protegem os que ao nascer perderam algum irmão (gêmeo), ou tiveram
problemas de parto. Em algumas casas de Candomblé e Batuque são referidos como
erês (crianças) que se manifestam após a chegada do Orixá, chamados de Axe-erês
ou axêros. Por serem gêmeos estão ligados ao princípio da dualidade
e de tudo que vai nascer, brotar e criar.
Elemento: Ar
Domínio: Nascimento e infância
Cores: Multicolorido
Saudação: Bejiróó
Dia da semana: Domingo
Ebó: Amalá e canjica amarela com doces e brinquedos.
No sincretismo, o Orixá é associado a São Cosme e Damião.
Domínio: Nascimento e infância
Cores: Multicolorido
Saudação: Bejiróó
Dia da semana: Domingo
Ebó: Amalá e canjica amarela com doces e brinquedos.
No sincretismo, o Orixá é associado a São Cosme e Damião.
Xapanã
Divindade das pragas, moléstias, pestes e enfermidades.
Senhor da cura, é o médico do espírito, senhor da vassoura, que afasta as
cargas negativas e as doenças – principalmente as espirituais. Orixá que não
deve ser invocado em vão. Senhor da terra, que detém o controle dos mortos, do
mistério e tudo que é oculto. Senhor da feitiçaria e da magia.
Elemento: Terra
Domínio: Doenças
Instrumento: Xaxará
Cores: Vermelho e preto, lilás
Saudação: Abawô
Dia da semana: Quarta-feira
Ebó: Amendoim, feijão preto e milho torrado.
No sincretismo, o Orixá é associado a São Roque, São Lázaro e Nosso Senhor dos Passos.
Domínio: Doenças
Instrumento: Xaxará
Cores: Vermelho e preto, lilás
Saudação: Abawô
Dia da semana: Quarta-feira
Ebó: Amendoim, feijão preto e milho torrado.
No sincretismo, o Orixá é associado a São Roque, São Lázaro e Nosso Senhor dos Passos.
Ossaim
Orixá das plantas medicinais e litúrgicas. Conhecedor do
segredo de todas as folhas, utilizada nos rituais e na medicina natural. Sem
folha, utilizadas nos rituais e na medicina natural. Sem folhas não há Orixá.
Senhor da liturgia e regente do sagrado. Considerado o médico da nossa religião
e também da moeda corrente. Vive nas florestas, onde nada por ser retirado sem
a licença deste Orixá.
Elemento: Matas
Domínio: Folhas e plantas em geral
Instumento: Cajado em forma de árvore, com um pássaro na ponta
Cores: Verde e amarelo
Saudação: Ewo Ewoö
Dia da semana: Segunda e quarta-feira
Ebó: Apetés de batata inglesa, linguiça e pipoca.
No sincretismo, o Orixá Ossaim é associado a São Cristovão.
Domínio: Folhas e plantas em geral
Instumento: Cajado em forma de árvore, com um pássaro na ponta
Cores: Verde e amarelo
Saudação: Ewo Ewoö
Dia da semana: Segunda e quarta-feira
Ebó: Apetés de batata inglesa, linguiça e pipoca.
No sincretismo, o Orixá Ossaim é associado a São Cristovão.
Obá
Orixá guerreira, forte e destemida, enérgica, muitas
vezes mais forte que Orixás masculinos. Tímida e apaixonada, quando amando se
anula em favor do amor. Senhora dos segredos, Orixá do corte, amores avassaladores
e não correspondidos. Para muitos, Obá seria o lado masculino da mulher por seu
estado bravo de ser.
Elemento: Águas revoltas
Domínio: Navalha, Roda
Instrumento: Obé (espada)
Cores: Rosa
Saudação: Exó
Dia da semana: quarta-feira
Ebó: Feijão miúdo, salsa, abacaxi e epô
No sincretismo, o Orixá Obá é associada à Santa Catarina.
Domínio: Navalha, Roda
Instrumento: Obé (espada)
Cores: Rosa
Saudação: Exó
Dia da semana: quarta-feira
Ebó: Feijão miúdo, salsa, abacaxi e epô
No sincretismo, o Orixá Obá é associada à Santa Catarina.
Odé e Otim
Orixás da caça e da pesca, protetores dos animais, vivem
nas matas, é um casal inseparável. Representantes da amizade verdadeira, de
irmãos. São eles que trazem a fartura para a nossa mesa. Tem como
características de personalidade a independência e liberdade, solidão e
individualismo. Conhecem o manuseio das plantas nativas, porque aprenderam com
Ossaim.
Elemento: Matas
Domínio: Caça
Instrumento: Ofá (arco) e Damatá (flecha)
Cores: Azul escuro (Odé) e azul com branco (Otim) - Cabinda
Saudação: Oke okebanbo
Dia da semana: Sexta-feira
Ebó: Feijão miúdo, inhame doce e chuleta de porco.
No sincretismo, os Orixás Odé e Otim são associados a São Sebastião e Santa Bernadete.
Domínio: Caça
Instrumento: Ofá (arco) e Damatá (flecha)
Cores: Azul escuro (Odé) e azul com branco (Otim) - Cabinda
Saudação: Oke okebanbo
Dia da semana: Sexta-feira
Ebó: Feijão miúdo, inhame doce e chuleta de porco.
No sincretismo, os Orixás Odé e Otim são associados a São Sebastião e Santa Bernadete.
Xangô
Senhor da Justiça, é o rei que cuida da administração do
poder e principalmente é o Orixá responsável pelo cumprimento da justiça divina
na terra. Determina o que é certo e o que é errado dentro da sua disposição imparcial,
visando acima de tudo a verdade. Representa a autoridade constituída no Panteão
africano. É uma figura sólida, tanto por esse papel como pelo elemento que ele
é associado: a pedra. Xangô é íntegro, indivisível; com tudo isso, é evidente
que certo autoritarismo faça parte de sua figura. É o Orixá que decide sobre o
bem e o mal, possui capacidade de inspirar a aceitação inconteste de suas
decisões, pela sua retidão e honestidade inquebrantáveis. As qualidades cultuadas deste orixá: Xangô de Ibejis, Xangô Aganjú e Xangô
Agodô.
Elemento: Pedra
Domínio: Justiça, trovão e fogo
Intrumento: Oxé (machado de dois cortes)
Cores: Vermelho e Branco
Saudação: Kawô-Kabiesilé
Dia da semana: Terça-feira
Ebó: Amalá – Pirão, carne de peito, mostarda, banana e maçã
No sincretismo, o Orixá Xangô é associado a São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Jerônimo.
Domínio: Justiça, trovão e fogo
Intrumento: Oxé (machado de dois cortes)
Cores: Vermelho e Branco
Saudação: Kawô-Kabiesilé
Dia da semana: Terça-feira
Ebó: Amalá – Pirão, carne de peito, mostarda, banana e maçã
No sincretismo, o Orixá Xangô é associado a São João Batista, São Miguel Arcanjo e São Jerônimo.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Iansã
Orixá dos
ventos e tempestades, a mais guerreira dos Orixás femininos por sua
tempestividade. Senhora da aliança, da alegria e da felicidade. Dona do teto e
da panela, senhora dos eguns e do movimento. Deusa da espada de fogo, dona das
paixões avassaladoras, Orixá do fogo, guerreira e poderosa, senhora dos
cemitérios. Na nação (batuque) cultua-se Iansã Dirã, Timboá e Niqué.
Elemento:
Vento
Domínio: Fogo, raios e tempestades.
Instrumento: Eruexim (chibata feita com rabo de cavalo) e Obé (espada)
Cores: Branco e vermelho
Saudação: Epaieio
Dia da semana: Terça-feira
Ebó: pipoca e batata doce
No sincretismo, é associada à Santa Bárbara e Santa Joana D’arc.
Domínio: Fogo, raios e tempestades.
Instrumento: Eruexim (chibata feita com rabo de cavalo) e Obé (espada)
Cores: Branco e vermelho
Saudação: Epaieio
Dia da semana: Terça-feira
Ebó: pipoca e batata doce
No sincretismo, é associada à Santa Bárbara e Santa Joana D’arc.
Ogum
Orixá das lutas e das guerras, Orixá que vence demanda,
desbravador que traz vitórias. Senhor dos metais, dono do Obé (faca), do ferro
e do aço. É o viajante desbravador de novas frentes e caminhos. Senhor das
estradas e caminhos. Padroeiro dos militares, agricultores e dos ferreiros.
Dono das armas, regente da tecnologia.
Ogum Avagã: Guarnece junto com o Bará Lodê as entradas
dos Ilês.
Ogum Adiolá: Ogum que responde na praia.
Ogum Onira: Responde nos campos e nos matos
Ogum Adiolá: Ogum que responde na praia.
Ogum Onira: Responde nos campos e nos matos
Elemento: Metal (ferro e aço)
Domínio: Guerra, máquinas e agricultura
Instrumento: Obé (espada)
Cores: Vermelho e verde
Saudação: Ogunhê
Dia da semana – Quinta-feira
Ebó: Costela assada e inhame azedo (epô)
No sincretismo, o Orixá Ogum, é associado a São Jorge
Domínio: Guerra, máquinas e agricultura
Instrumento: Obé (espada)
Cores: Vermelho e verde
Saudação: Ogunhê
Dia da semana – Quinta-feira
Ebó: Costela assada e inhame azedo (epô)
No sincretismo, o Orixá Ogum, é associado a São Jorge
Bará
Orixá dos cruzeiros e dono das encruzilhadas. Senhor do
Epô, primeiro Orixá a ser reverenciado, é aquele que abre e fecha os caminhos.
Mensageiro dos Orixás, ninguém vai a praia sem passar
pelo cruzeiro. Intermediário entre o Orum (céu) e o Aye (terra), guardião dos
portões e portas dos ilês.
Bará Lodê: Guardião dos portões do Ilê junto com Ogum
Avagã
Bará Lanã: Guardião da porta do Ilê, ficando à esquerda
da porta de entrada.
Bará Adague: Guardião da porta do Ilê, ficando à direita
da porta de entrada.
Bará Agelú: Considerado o mais novo dos Barás, ficando
dentro dos Pejis (quarto de santo).
Elemento: Terra
Domínio: Cruzeiros e caminhos
Instrumento: Ogó (pênis de madeira com buzios, simbolizando o sêmem)
Cores: Vermelho
Saudação: Alupo
Dia da semana: Segunda-feira / Bará Agelú: sexta-feira
Ebó: Milho torrado e batata assada
Domínio: Cruzeiros e caminhos
Instrumento: Ogó (pênis de madeira com buzios, simbolizando o sêmem)
Cores: Vermelho
Saudação: Alupo
Dia da semana: Segunda-feira / Bará Agelú: sexta-feira
Ebó: Milho torrado e batata assada
No sincretismo, o Orixá Bará é associado a São Pedro e
Santo Antônio
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
MANIFESTAÇÃO DO ORIXÁ
A pessoa, na qual
o Orixá incorpora, é denominada cavalo-de-Orixá, no Rio Grande do
Sul, mais conhecido como cavalo-de-santo; aquele que tem o privilégio
de ser “montado” (incorporado)pelo seu Orixá. No Batuque, ou
seja nas nações de Oyó, Gêge, Ijexá, Nagô, Cabinda, diferente
do Candomblé, a pessoa não toma conhecimento da incorporação ou,
que foi ocupada por seu Orixá.
Os transes de posseção(ocupação) das pessoas tem geralmente um caráter de perfeita autenticidade, pois, assumem certas afinidades de temperamento do Orixá incorporado.
Os transes de posseção(ocupação) das pessoas tem geralmente um caráter de perfeita autenticidade, pois, assumem certas afinidades de temperamento do Orixá incorporado.
No momento do
transe de possessão, o iniciado comporta-se inconcientemente como o
Orixá, ao qual está possuído. O indivíduo(pessoa), só pode ser
incorporada pelo Orixá dono do seu eledá (cabeça). Pode, ainda,
terem os iniciados de um mesmo Orixá as características proveniente
das diversidades das qualidades atribuídas a cada Orixá, dependendo
assim do nome que aquele Orixá vai levar e assim sendo, suas
características próprias podendo ser esse Orixá de acordo com o
caso, jovem ou velho, amável ou ranzinza, pacífico ou
guerreiro.Varia também de acordo com Orixá do corpo (ajuntó) ,
pois apesar do Orixá do corpo não manifestar-se incorporando no
iniciado, ele influencia também o comportamento das pessoas na
possessão.
O caráter de cada
indivíduo resulta na combinação e no equilíbrio destes dois
Orixás. Quando os iniciados estão em transe e começam a dançar,
possuídos pelos seus Orixás, ficam com as expressões faciais e as
maneiras de se portar totalmente modificadas
0 QUE É ORIXÁ?
O Orixá seria em
princípio um antepassado divinizado que em sua vida fixara ligações
permitindo-lhe um domínio sobre certas forças da natureza, bem como
o trabalho em geral, e o conhecimento das qualidades e propriedades
das plantas. O seu manuseio e sua utilização para os diversos
fins.
O poder do antepassado divinizado tem, após a morte, condições de fazer uma encarnação em seu filho durante o fenômeno da incorporação por ele provocado.O Orixá é um poder imaterial. O qual somente percebemos quando está incorporado em um de seus filhos.
O filho é o veículo que permite ao Orixá vir à terra e é através dele, na incorporação, que o Orixá pode dançar junto com o povo; receber cumprimentos, ouvir queixas, conceder graças e conversar com as pessoas.
Os poderes dos Orixás são iguais, padronizados, de acordo com a função de cada um, complementam-se entre si e finalmente tornam-se o conjunto de forças que regem o universo.
O poder do antepassado divinizado tem, após a morte, condições de fazer uma encarnação em seu filho durante o fenômeno da incorporação por ele provocado.O Orixá é um poder imaterial. O qual somente percebemos quando está incorporado em um de seus filhos.
O filho é o veículo que permite ao Orixá vir à terra e é através dele, na incorporação, que o Orixá pode dançar junto com o povo; receber cumprimentos, ouvir queixas, conceder graças e conversar com as pessoas.
Os poderes dos Orixás são iguais, padronizados, de acordo com a função de cada um, complementam-se entre si e finalmente tornam-se o conjunto de forças que regem o universo.
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